A viagem do real – parte II

A viagem do real – parte II
Semana passada, Dr. Alberto fez o relato do meu caso. Quando eu li, me senti uma pessoa importante. Afinal, não é todo dia que alguém escreve sobre um período de nossas vidas. Muitos de vocês devem me conhecer, nasci em Capão Bonito, estudei na escola Jacyra Landim, depois frequentei o Vale Encantado durante 1 ano e fiz a Escola Fundamental no Raul Venturelli, São Lucas e Avelino Contieri. Sempre trabalhei e estudei. Mas mudei muito de escolas, gostava assim.
Trabalhei nas drogarias Central, Farmanossa e Santa Cruz. Foram mais ou menos três anos nesse ramo.
Um dia, um fiscal passou na farmácia e fui impedido de continuar trabalhando, já que não tinha idade suficiente.
Logo após comecei a trabalhar na Ragde Catálogos. Lá trabalhei por volta de um ano, sendo então contratado para trabalhar em uma escola de informática. Lá na Nid tudo era muito legal, aprendi muitas coisas novas e fui estagiar na Infocenter, já como técnico de informática.
Pouco tempo depois fui contratado para trabalhar nas lojas Pernambucanas onde fiquei aproximadamente um ano.
Depois, minha família mudou-se para Sorocaba. Fiquei um ano sozinho. Neste ano, comecei a fumar uns baseados. Foi quando eu comecei a conhecer essa rede de pessoas, suas ideias e comecei a viajar nelas.
Logo após, fui embora para Sorocaba, onde fiquei por mais um ano. Lá, eu e minha família trabalhávamos na produção e venda de salgados.
Também aprendi muito com esse trampo.
Mas nesse tempo fui indiciado em um processo, que acabou com boa parte do meu ego. Em uma de minhas vindas para Capão Bonito, no dia da conquista do Campeonato Pau-lista pelo Timão, ao passear de moto com um primo, fui abordado por policiais, que já tinham um mandado de prisão. Fui preso e depois transferido para Itapeva, onde vivi esta experiência por dez dias. Posso dizer que nessa oportunidade aprendi muita coisa sobre a vida.
Depois do período em So-rocaba, já em Capão Bonito, ganhei de “presente de aniversário” outra ordem de prisão, dentro do mesmo processo. Foram mais sete dias na “faculdade”.
Após longos dias de procura de emprego (ninguém me admitia por conta da ficha policial) me apareceu a ideia de abrir um bar. O Sr. Rui tinha um bar perto do restaurante Aquarius e me ofereceu o local em suaves parcelas. Agradeci a Deus, que considero sempre tão bom na minha vida.
No dia 7 de setembro de 2009, consegui abrir esse bar. Nossa, era muito gostoso, alguns de vocês devem lembrar do tempo do “Bar do Petrukio”. Lá aconteciam, entre outras coisas, os melhores bailes “funk” da região, nos sábados à noite. Posso lembrar, na época minha alimentação era péssima, quase sempre de macarrão e bolachas recheadas.
Um ano depois, já não estava mais aguentando o ritmo da minha vida. Problemas financeiros e familiares apareceram de todos os lados. Foi quando comecei a “grande viagem”.
O combustível era muita maconha, cigarro, uma ilusão de que podia comprar um monte de coisas, de que era um milionário e que tudo faria pela felicidade de minha mãe.
Tinha uma agitação tremenda, não conseguia dormir nem me alimentar. Praticamente só bebia água e ficava “na marola” do baseado.
Depois de uma semana “viajando na maionese” aconteceu o encontro, tão bem relatado pelo Dr. Alberto.
Nesse período, fiz com que os pacientes que estavam na sala de espera retirassem seus objetos pessoais e os depositassem no chão.
Dizia a eles que “era Deus e iria curá-los”. Para dizer a verdade, nem me lembro disso, foi a Célia Ferreira, que agora trabalha com Dr. Alberto que testemunhou esta bagunça toda.
O encontro com Dr. Alberto me deixou encabulado. Senti muita firmeza no cara e confiei nas suas palavras. Ele me ensinou a fazer suco verde e tive logo de cara, assim como meus amigos, uma tremenda diarréia. Ele falou também sobre deixar meu sangue alcalino e usei sumo de limão.
Minha internação na Clínica Vera Cruz foi o inferno na Terra. Um internado tentou me enforcar. Me encheram de drogas, e quando elas começaram a fazer efeito, meu corpo foi travando como o de um robô.
Voltei para Capão assisti à aula que Dr. Alberto apresentava na Santa Casa. A aula falava sobre a serotonina, um transmissor cerebral. Ele usou uns copinhos de café para mostrar como os receptores de serotonina funcionavam.
Explicou de onde vinham estes importantes mediadores. Aprendi neste dia que a alimentação influencia nosso pensamento.
Foi quando tomei a decisão de tomar limão e sementes germinadas todos os dias. Eu e minha mãe assistimos as aulas que a Maya Beermann apresentou no Ambulatório de Especialidades.
Na minha casa começamos a nos alimentar com a alimentação viva e meu “paidrasto” começou a fazer uma bela horta no quintal. Toda vez que eu me sentia mal, sentia energias negativas na mente, deitava na grama da casa e orava.
Nas minhas orações pensava em coisas boas. Uma delas era a oração Amatso-Norito, da Igreja Messiânica e as orações do Pai Nosso e da Ave Maria (sempre acompanho o sino da igreja às 18h).
No Centro Pedro de Paula recebi o auxílio de inúmeras pessoas, através de passes. Recebo com amor todos os sonens, de todas as igrejas e caminhos para Deus. Posso dizer que minha vida é uma eterna escola. Quero agradecer a todos vocês que oraram por mim e torceram por minha vitória. Particularmente Ministra Sônia, Dona Honorina e claro, minha família, em especial minha mãe.
Texto escrito pelo nosso amigo e revisado por mim. Outros depoimentos virão, aguardem.
Capão Bonito é mais saúde!
Fonte: Jornal O Expresso

Alberto P. Gonzalez, médico em Capão Bonito – Consultório Fisiocentro (15) 3542-1848

Alberto P. Gonzalez, médico
Alameda Araguaia, 1293, cj 304
Alphaville – São Paulo BRASIL
Tel. (11) 4195 4546

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