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Foram levadas em consideração algumas variáveis que influenciam o crescimento e foram abordados dois grupos específicos de crianças entre 4 e 5 anos que residem no Vale do Yaqui, no noroeste do México. Essas crianças têm uma genética similar, compartilham ambientes, hábitos alimentares, padrões culturais e comportamentos sociais. A maior diferença entre elas é que um dos grupos consome alimentos que foram cultivados com o uso de agrotóxicos enquanto o outro grupo consome apenas alimentos orgânicos.
Nessa região do Vale do Yaqui, é muito comum o uso de pesticidas nas plantações desde 1940. Já em 1990, altos níveis de vários tipos de agrotóxicos foram detectados no cordão umbilical dos recém-nascidos e no leite materno. Apesar de, aparentemente, não haver diferenças físicas entre crianças que têm esse nível de pesticidas no organismo e as que não tiveram contato com esse tipo de produto, uma análise mais profunda comprova que o risco de se expor aos agrotóxicos (saiba mais aqui) pode ter consequências graves para as crianças.
Os padrões de crescimento dos dois grupos infantis foram iguais. A maior diferença aconteceu em alguns testes de memória, de coordenação e de desenho. As crianças que consumiam alimentos expostos aos pesticidas não conseguiram desenhar pessoas e seus rabiscos eram pouco nítidos.
Esse tipo de estudo é apenas uma das justificativas sobre a importância de uma alimentação saudável e livre de agrotóxicos (veja mais aqui) não só para as crianças como para adultos e idosos. Nossa intenção é alertar que o uso de alimentos orgânicos (leia mais aqui) é, sem dúvidas, a melhor opção para obter qualidade de vida.