O ÍMPIO E O PERVERSO

O jovem essênio chegou ao castelo, onde todos estavam doentes. Lá o aguardavam um lacaio, um carrasco e uma serviçal. Todos aguardavam um novo cozinheiro para o rei, este também com a doença física e da alma.

O jovem essênio vibrava de felicidade de estar ali, de saber que podia talvez levar saúde para os devassos e os que viviam à sombra. Na cozinha encantava a todos com sua luz, alegria e conhecimento, enquanto batia com as colheres nas panelas.
Ao chegar na frente dos jurados do rei, preparou um nectar de raízes e sementes. Sua intenção de ensinar os princípios essênios irritava nitidamente o lacaio, enquanto o verdugo e a camareira apenas olhavam incrédulos.
“Estas plantas dão vitalidade” “tem vitaminas e sais” “recuperam o corpo”.
A bochecha gorda do lacaio tremeu e seus olhos mortos tornaram-se rubros. Disse o triste homem “meu corpo está tão impuro que nada disso mais recupera” ” o que faz da vida?”.
O jovem fala de seus mestres, mas o lacaio fuzila: “o rei quer prazer em suas festas, não quer alimentos vivos”.
O jovem essênio, já pressionado, passa a cortar as cenouras. Ao que o lacaio mais uma vez vocifera “estas cenouras estão lavadas? “. O aprendiz da luz, pleno de alegria, fala da força do Anjo da Terra, da regeneração. E quando mais amor irradiava, mais ódio se destilava no rosto do lacaio, que ameaçadoramente se aproximou.
O rapaz serve mais um copo do que o número de jurados. O lacaio enfurecido pergunta “para quem este copo?, respondido prontamente. “Tikkun Olam” que significa “para a cura do homem e do planeta”.
Mas as bênçãos chegavam ao perverso como uma blasfêmia. Este fez o sinal da falsa cruz, como uma ironia à saudação do Pai, Mãe e Filhos da Luz, comum entre os homens magros porém de fantástica compleição, que vivem no jardim da irmandade.
Então o jovem são abriu o prato com o qual queria presentear o rei. Grãos, legumes e folhas. O lacaio perverso faz uma expressão de náusea. Ali, o contraste entre luz e trevas ficou extremo. O homem desproporcional balançou a cabeça e refugou o prato.
Já chamando os guardas, perguntou: “se eu lhe desse um meio porco para cortar, desossar, o que faria?”. Com os olhos já externando compaixão pelo animal morto respondeu: “eu o devolveria à Mae Terra”.

As bochechas gordas do lacaio tremeram, e acionando os guardas disse:
“eu não quero saber de estórias mais, eu gosto de comer por comer! Esta é a vida!”.
Ja algemado o essênio lhe diz com humor: “pode-se ver pelo seu aspecto”. O lacaio dá um sorriso maldoso e diz: “levem-no”.
O verdugo e a camareira se enternecem, pois foram em suas almas tocados pelo ímpio.
Os guardas do rei não hesitaram em supliciar o jovem filho da luz.
Esta historia aconteceu no Brasil, com Thiago Talamonte.
Amém
Assista o Video do MasterChef com Thiago Talamonte:
http://entretenimento.band.uol.com.br/masterchef/video/100000705135/15184251/vegano-tenta-vaga-com-suco-natural.html

 

 

 

Thiago Talamonte, Míster Lúdico.
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